Inauguração da FGV Arte com a mostra A Quarta geração construtiva no Rio de Janeiro

A FGV Arte

A FGV Arte, novo espaço destinado à valorização e experimentação artística e a debates contemporâneos em torno da arte e da cultura, promove a mostra A quarta geração construtiva no Rio de Janeiro com 46 artistas cariocas: de origem, de adoção ou visitantes marcados pela cidade. Sem limite geracional ou de linguagem, e sob curadoria de Paulo Herkenhoff, que definiu a cidade no século XXI “com novas perspectivas no campo social de circulação da obra de arte”.

A exposição

Para Paulo Herkenhoff, o processo construtivo, retratado na exposição, permanece vivo na cidade do Rio, com práticas contemporâneas em andamento. Foi observando este cenário que o curador e crítico de arte definiu seu conceito de “quarta geração construtiva” no livro Rio XXI: Vertentes construtivas, editado pela FGV. Herkenhoff escreveu: “O século XXI coincide com a quarta geração construtiva, a etapa de maior abertura experimental da relação com a matemática, a topologia, o número, o acaso e improvisos, desastres e a crise do poder, num emaranhado de agendas políticas (da biopolítica à loucura) e conceituais, processos de subjetivação, a explosão do olhar da periferia e um novo ethos, a crítica institucional, a geometria sensível da América Latina, introdução de signos materiais da arte inauditos e o quase nada e o zero” (p. 199).

46 artistas participam da mostra os artistas: Adriana Eu, Adriana Maciel, Alexandre Vogler, Allan Weber, Alvaro Seixas, Amalia Giacomini , Andrea Brown, Antonio Bokel, Bruno Veiga, Cadu, Carolina Ponte, Daniel Murgel, Deborah Engel, Delson Uchôa, Denilson Baniwa, Francisco Proner, Guilherme Santos Silva, Guilhermina Augusti, Heleno Bernardi, Herbeth Sobral, Igor Vidor, Ismael Monticelli, Jefferson Medeiros, Joana Traub Csekö, Joey Seiler, Latoog, Lucas Ururah, Luiz Baltar, Luna Bastos, Lyz Parayzo, Marcelo Catalano, Marcelo Conceição, Marcelo Macedo, Marcelo Monteiro, Marcone Moreira, Maria Mazzilo, Michel Groisman, Mulambö, Osvaldo Carvalho, Paulo Vivacqua, Pedro Vitor Brandão, Tainan Cabral, Tantão, Thiago, Ortiz, Toz e Yhuri Cruz.

Programa

Abertura: 11 de setembro, às 17h, entrada gratuita.

Música: Ensemble de metais e percussão da Orquestra Sinfônica Brasileira, às 18h.Durante a inauguração da FGV Arte, a esplanada da FGV foi palco de um concerto da Orquestra Sinfônica Brasileira, que explorou os metais e a percussão e contou com um repertório que ia da música carioca de Villa-Lobos ao funk carioca.

Arte digital: Mapping SuperUber.

Pela primeira vez, a abóbada do auditório projetado por Oscar Niemeyer receberá um mapping original criado pela SuperUber, a partir das inspirações conceituais e das referências da exposição em cartaz.

Lançamento: Livro Rio XXI: Vertentes Construtivas. Com organização e direção editorial de Paulo Herkenhoff e Fernando Leite, Rio XXI: Vertentes Construtivas é o segundo volume coleção Rio XXI, desenvolvida pela FGV Conhecimento. A nova publicação relaciona as gerações precursoras aos movimentos atuais e suas formas de gerar o raciocínio construtivo nas artes visuais brasileiras.

Assinam textos neste volume: Leno Veras, Glória Ferreira, Paulo Herkenhoff, Sérgio Bruno Martins e Felipe Scovino; e textos adicionais por José Maria Dias da Cruz, Luiz Chrysostomo de Oliveira Filho, Luiz Camillo Osorio, André Pitol, Daniela Name, Guilherme Altmayer, Priscyla Gomes, Fernanda Lopes, Fernando Cocchiarale, Jefferson Medeiros, Christiane Laclau, Aldones Nino, Nathalia Grilo, Vovó Maria Carlota, Ricardo Gomes Lima, Natalia Quinderé e Wair de Paula.